4 de janeiro de 2012

Farofa de festa


Sei que prometi receitas de final de ano. A verdade é que fiz um bolo interessante pra festa de Natal, mas finalmente, depois de prová-lo achei que ele se encaixaria muito melhor num chá da tarde. Para o dia de Reveillon fui para um churrasco, e fiz uma farofa que comprovou aquela piada que conta que num churrasco, os homens se importam com a carne e a cerveja, e as mulheres com a salada de batata, os guardanapo, a sobremesa, o refrigerante, a farofa, a salada, a cor dos pratos, o tamanho do short da mulher do vizinho... ops... acho que não tem isso na piada... Enfim, as mulheres comeram, os homens não! Não tem problema, a farofa ficou boa demais (sou modesta), e vale pra ceia de Natal, o churrasco da amiga chique ou um almocinho tranquilo em casa.


Farofa de frutas secas

Ingredientes:

4 col. (sopa) de manteiga
1 cebola grande picada
2 xícaras de farinha de mandioca crua
12 damasco
6 figos seco
um punhado de amêndoas picadas
um punhado de nozes picadas
sal a gosto

Como fazer:
 
Deixe as frutas secas de molho em água fervente por meia hora. Escorra a água e pique as frutas secas. Derreta a manteiga numa frigideira anti-aderente, e coloque a cebola para dourar. Quando a cebola amolecer, acrescente os damascos e figos hidratados. Misture bem, espere uns 30 segundos e acrescente a farinha de mandioca. Misture muito bem a farinha até envolver todas as frutas secas e a farinha tostar um pouco. Acrescente sal a gosto, apague o fogo e reserve. Em outra frigideira, toste ligeiramente as amêndoas e nozes em fogo médio. Vá mexendo de vez em quando para não queimar. Quando as amêndoas e nozes começarem a cheirar, desligue o fogo. Acrescente à farofa as amêndoas e nozes tostadas e sirva.

Ah! E feliz ano novo, não é mesmo? ;)

24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Nessa época do ano todo mundo fala em família. Todo mundo quer passar o Natal "em família". Acho que todos entendem que família é aquele grupo de pessoas que compartilham o mesmo sangue, e acabamos, quase todos, passando Natal com os parentes, cada um no seu grupo... Quando fui morar na França, a noite de véspera de Natal era uma coisa muito importante pra mim, pois tinha passado 18 festas de Natal com as mesmas pessoas, fazendo as mesmas coisas e comendo as mesmas comidas... Na França, Natal não é obrigação. Festeja quem quer. Com os parentes? Só se quiser. Muita gente passa a noite do dia 24 de dezembro assistindo televisão, como numa noite qualquer... E aí, depois de passar minha primeira noite de véspera de Natal sozinha, longe de qualquer parente, percebi que a data é um mero pretexto. O bom da festa não são os preparativos (na minha família é assim: correria pra comprar presente pra todo mundo e correria pra fazer todo o horror de comida da ceia... fica todo mundo cansado no dia 25!), nem ganhar alguns presentes, mas sim encontrar com a família toda. Todo mundo junto, dando muita gargalhada. Só que na minha família, não interessa se você está de bem ou de mal de alguém. Todo mundo tem que estar junto, na mesma festa, sem necessariamente querer estar lá. Eu, sinceramente, prefiro os almoços na casa da minha tia, em que só vai quem quer mesmo, e as gargalhadas também estão garantidas no menu.

Ano passado, eu tomei a decisão de não passar mais o reveillon na casa de alguém só pra agradar aos outros (e geralmente desagradar a mim mesma). Essa decisão foi relativamente fácil de ser tomada, pois a festa de reveillon não tem tanto apelo cristão quanto o Natal. Começar o ano se agredindo já é começar com o pé esquerdo... Então, reveillon, agora, só onde quero e com quem quero.

Eu não faço a mesma coisa no Natal por respeito a minha vó, que já viveu plenamente 97 anos, e tem no Natal o momento mais importante do ano. Deve ser maravilhoso ter 97 anos e passar uma noite com TODAS as pessoas da família juntas, filhos, netos, bisnetos... Por respeito, passo Natal com ela, mas eu gosto também de ver todos juntos. É legal percebermos com quem nos parecemos, com quem nos identificamos. É muito bom poder proporcionar isso às minhas filhas, fazê-las perceber que temos laços mais fortes com algumas pessoas, que as pessoas mais velhas da família representam, de certa forma, de onde viemos. Lamento muito não estar com minha mãe nesse momento, mas para me consolar me apego mais à ideia "francesa" que essa data não passa de uma data qualquer... ;)
Apesar de gostar demais de todas as pessoas da família, eu gostaria de poder incluir outras pessoa na MINHA família, um pouco como a Isabel Allende, que tem uma "tribu" composta não só pelos filhos e netos, mas também pelos agregados, amigos, enteados, filhos postiços e um monte de gente com quem ela se afina. Quem sabe um dia não viro uma matriarca e resolvo agregar um monte de gente à minha família?

Eu acho que família não é só sangue, mas também alma. Nesse momento estou pensando em algumas pessoas que considero ser minha família de alma... Vou pensar nelas durante o Natal, para tê-las por perto, nem que seja no coração. Até o dia em que eu consiga reunir todo mundo fisicamente perto de mim. Como faz a minha vó com seus filhos, netos e bisnetos, todo ano, na noite dia 24 de dezembro.

Feliz Natal para todos vocês! Depois posto as receitas da noite!

30 de novembro de 2011

Ghee


Já faz algum tempo, decidi que postaria a receita de ghee, ou manteiga clarificada, que é um jeito indiano de processar a manteiga e uma das bases da culinária (e da farmacologia) ayurvédica. Já li algumas fontes que afirmam que o ghee é livre de lactose, e portanto pode ser consumido pelos intolerantes à lactose também. Eu não tenho como provar isso, pois como vocês sabem, não sou intolerante à lactose, mas sim alérgica à proteína do leite. Uma amiga intolerante corajosa resolveu ser minha cobaia, e constatou que não teve nenhuma reação adversa com  a ingestão de ghee! MAS, ainda assim, sugiro que, caso você tenha intolerância à lactose, faça sua própria experiência, ingerindo um pouquinho de nada, aos poucos, pra ver se sua reação é tão boa.

Ainda não tinha colocado a receita por aqui pelo simpes fato de nunca ter lembrado de contar o tempo de fervura da manteiga. Não há dificuldade em fazer ghee, mas nas primeiras vezes sempre nos perguntamos quando temos que desligar fogo. Se não ferver o suficente, o ghee ainda guarda algumas impurezas, e se fervermos demais, ele queima, o que dá um gosto de queimado à manteiga. Contar o tempo ainda é uma coisa que reserva alguma subjetividade, pois o cozimento depende também da panela que se usa e da quantidade e da qualidade da manteiga que se põe pra ferver. Até a marca da manteiga influencia no tempo de cozimento do ghee (isto está ligado à qualidade de cada marca de manteiga, claro).
Hoje sei de olho quando desligar a panela, mas já errei algumas vezes e ainda erro de vez em quando, dependendo do humor na cozinha ;). Com a prática, a gente começa a perceber quando o ghee está pronto pelo "jeito" dele. Mas explicar esse "jeito" numa receita... difícil, não é mesmo?
Bem, para minimizar ao máximo suas possibilidades de ter uma primeira experiência frustrante, e daí desistir pra sempre de fazer ghee, tentei sistematizar ao máximo a elaboração da manteiga. Usei 3 potes de manteiga sem sal da marca Itacolomy (juro que não fui patrocinada, mas na minha cidade não existem muitas marcas de manteiga sem sal  disponíveis no mercado... das que encontro em João Pessoa, essa marca é a que faz o ghee mais gostoso), e uma panela de inox, daquelas de fundo triplo, com 18 cm de diâmetro.
Coloque os tabletes na panela e ligue o fogo bem baixo. Espere a manteiga derreter e ferver. No início, se forma uma espuma branca na superfície da manteiga derretida, mas não se preocupe que quando começar a ferver, a espuma vai desaparecer aos poucos. A partir do início da fervura, comece a contar o tempo: 25 minutos. 

Depois de 25 minutos você vai observar que o jeito da fervura mudou. A espuma branca desapareceu quase completamente, a fervura está mais silenciosa e algumas bolhas transparentes se formam na superfície da manteiga. A manteiga em si virou um líquido dourado bem transparente (durante a fervura ela fica amarela fosca), e mexendo um pouco os traços de espuma da superfície, você pode ver o fundo da panela, que a essa altura deve conter uma borra amarelo escuro manchada de branco. 
Ok, desligue o fogo. Acomode uma peneira em cima de uma tigela não muito grande, mas relativamente funda e por cima da peneira, coloque um paninho de prato de algodão resistente. Verta a manteiga por cima do pano de prato, para que ela coe e as impurezas fiquem retidas no paninho. Muito cuidado para não se queimar, por favor, ;). Da tigela, transfira o ghee para potinhos de vidro com tampa. Rende uns três potinhos daqueles de geléia de tamanho médio.

Você deve obter um líquido amarelo ouro transparente com um cheiro delicioso de caramelo. No nosso clima "fresquinho" da Paraíba, se você deixar o ghee fora da geladeira, ele ficará líquido. Se quiser uma consistência mais firme, é só colocar o ghee na geladeira.

13 de novembro de 2011

Hachis Parmentier, ou a versão francesa do Escondidinho


Aqui no Nordeste a gente chama "escondidinho" qualquer prato que leva um tipo de carne coberto por um tipo de purê, e que vai ao forno pra ser gratinado. A carne pode ser carne-de-sol, carne de charque, carne moída, ou até mesmo frutos do mar, camarão (lembram?), frango. O purê pode ser de macaxeira, inhame, batata, ou qualquer coisa que dê purê. Lá na França também tem uma versão, sabia??? Brincadeira... Mas é verdade que o hachis parmentier é um pratinho bem basiquinho da culinária francesa, comida de família, assim como o nosso escondidinho em suas mil versões, e é bem parecido, veja aí: carne moída coberta com purê de batata, o tudo gratinado no forno. 
Milhares de anos atrás eu já queria postar essa receita aqui no blog, mas acredite, não fiz isso até hoje porque nunca conseguia tirar foto do prato antes que os comensais devorassem até as últimas gotas.
Dessa vez vai...


Hachis Parmentier

Ingredientes da carne moída:

400g de carne moída
2 dentes de alho
1/2 cebola picada
um pedacinho de pimentão picado
uma cenoura pequena ralada
1/2 xícara de vinho tinto
1/2 xícara de molho de tomate diluído em meio copo de água
um folha de louro
sal, pimenta do reino, manjerona e cebolinha a gosto

Como fazer a carne moída:

Tempere a carne moída com o alho picado. Refogue a cebola no óleo e quando ela amolecer acrescente a carne moída. Frite a carne até ela ficar bem tostadinha. Coloque o vinho e deixe reduzir. Quando o vinho secar, acrescente o pimentão e a cenoura. Acrescente o molho de tomate diluído, os temperos e deixe cozinhar com a panela tampada por alguns minutos até o molho engrossar. Reserve.

Para fazer o purê:

Cozinhe em água algumas batatas (uns dois quilos). Quando as batatas estiverem bem cozidas, escorra a água do cozimento, deixe-as esfriar e retire as cascas. Amasse as batatas com as próprias mãos e acrescente sal a gosto e umas duas colheres de sopa de manteiga. Misture as batatas amassadas e a manteiga com um garfo, até formar um purê um pouco rústico. Reserve.

Para montar o hachis:

Unte uma travessa retangular com azeite e coloque a carne moída no fundo. Disponha por cima o purê com a ajuda de uma colher. Acrescente alguns pedaços de manteiga gelada por cima do purê, cubra a travessa com papel alumínio e coloque em forno médio pré-aquecido, até a manteiga derreter completamente. Sirva a seguir.





3 de novembro de 2011

Torta de maracujá



A minha mãe já me explicou umas 349 vezes a diferença entre massa sablée, brisée e sucrée. Eu simplesmente não decoro. Sei que uma(s) leva(m) ovo, outra(s) não, uma(s) leva(m) açúcar, outra(s) não. Então, na dúvida, sempre que faço uma torta, uso aquela massa básica de quiche que já postei aqui. Isto está começando a me entediar, sabem?
O tema "torta doce" me consome já faz alguns dias. Eu já andava namorando umas receitas de um livro de Martha Stewart sobre tortas (Martha Stewart's New Pies and Tarts, Potter, New York), e até tinha colocado em prática uma receita, mas não gostei, e quase desapaixono do livro... Semana passada ganhei da minha tia alguns maracujás do quintal da casa dela, e não queria fazer o suquinho básico com eles. Além disso, tenho tido vontades repentinas de comer sobremesas elaboradas, vontades essas que simplesmente não podem ser saciadas em uma doceria qualquer, pois por aí tudo leva laticínio. Juntei o meu tédio com a mesma receita de massa, o livro da Martha, os maracujás da minha tia e o desejo de comer sobremesa e inventei uma receita de torta de maracujá, com massa docinha, e recheio de mousse de maracujá.
A massa é a receita de massa sablée da Martha Stewart (maman, depois me conta se a receita está certa?;), o recheio foi uma invencionisse minha. Aliás, se você não tiver disposição para fazer uma massa, sirva esse recheio como mousse, e pronto.

Torta mousse de maracujá

Ingredientes da massa:

1/2 xícara de açúcar de confeiteiro
3/4 de xícara de manteiga gelada
1 1/2 xícara de farinha de trigo
uma pitada de sal
um pouquinho de água (opcional)

Como fazer a massa:

Misture a manteiga e o açúcar até formar uma farofa úmida. Acrescente a farinha, incorpore bem na mistura de açúcar e manteiga e forme uma bola de massa. A receita original não indica  autilização de água, mas no final da receita achei a massa muito quebradiça. Se você não tiver paciência pra trabalhar uma massa tão desestruturada, tente adicionar água bem aos poucos, de colher em colher. Acho que duas colheres de sopa de água são mais do que suficientes pra dar "liga" à massa. Envolva em plástico filme, e coloque pra gelar por no mínimo duas horas. Tire a massa do plástico e vá cobrindo o fundo e as laterais de uma forma de torta com a massa, espalhando com as mãos. Coloque pra assar durante 30 minutos, em forno pré-aquecido a 180 °C. Deixe esfriar em local arejado, e enquanto isso faça o recheio.


Ingredientes do recheio:

2 maracujás
um copo de água
1/2 xícara de creme de leite de soja
3 col. (sopa) de açúcar
1 pacotinho de gelatina sem sabor

Como fazer o recheio:

Retire a polpa dos maracujás com uma colher. Separe uma colher de sopa de polpa para decorar a torta. Bata o restante no liquidificador com o copo de água. Reserve. Hidrate a gelatina com 5 colheres de sopa de água. Coloque em fogo bem baixo para que ela amoleça. Bata no liquidificador o suco de maracujá, o creme de leite, o açúcar e a gelatina amolecida. 
Disponha o recheio sobre a massa fria. Coloque para gelar até a mousse endurecer. Cubra com a polpa de maracujá que você não bateu, e coloque na geladeira atéa hora de servir.


22 de outubro de 2011

Pão do amor


Conheci uma pessoa engraçadíssima esses dias. No meio de uma conversa regada a muitas gargalhadas, ele me perguntou qual era minha especialidade na cozinha. Um minuto de reflexão... Acho que não tenho especialidade... Ainda sou  muito nova nas panelas para eleger uma especialidade da casa, eu acho. Ou talvez meu espírito curioso prefere sempre inventar e experimentar coisas diferentes, ao invés de repetir o que é conhecido. No final das contas, dei uma meia resposta contando que, especialidade ou não, o que mais gostava de fazer era pão. Qualquer pão. Juntar, misturar, sovar, esperar crescer, amassar de novo, esperar crescer de novo, por no forno, esperar assar, tirar do forno... parece uma gravidez terminada por um parto tranquilo.

Hoje a noite fiz duas receitas de uma vez, para aproveitar o empenho e o forno ligado. Uma doce e uma salgada. Vou contar do pão doce. Ele foi sovado a seis mãos (as minhas e as das meninas) e enquanto sovávamos, eu sugeri que cada uma de nós dedicasse aquele pãozinho a alguém especial: a mais velha dedicou o pão ao pai, a mais nova lembrou da vovó "Suviani", e eu dediquei o pão ao meu irmão querido, que vejo tão menos do que gostaria e que agora é Capitão (morro de orgulho, sou irmã coruja). Eu já disse aqui em alto e bom som que te amo, pois em alto e bom som eu repito: EU TE AMO.


Pao doce de mel e canela

Ingredientes:

2 xícaras de farinha de trigo integral
2 xícaras de farinha de trigo branca
1 pacotinho de fermento biológico seco
1 colher (sobremesa) de sal
4 colheres (sopa) de açúcar demerara
2 colheres (sopa)de mel
1 colher (sobremesa) de canela em pó
4 colheres (sopa) de óleo
1 1/2 xícara de água morna
Farinha de trigo branca para sovar a massa

Como fazer:

Misture um pouquinho da farinha branca, do açúcar e da água morna numa tigelinha. Acrescente o fermento e espere a mistura começar a borbulhar. Esse é o sinal de que o fermento está "vivo". Misture os ingredientes secos numa tigela. Adicione o óleo, o mel e misture bem. Acrescente o fermento diluído e o restante da água aos poucos. Coloque a massa numa superfície plana, enfarinhada e vá sovando a massa, acrescentando mais farinha branca, até a massa deixar de colar nas mãos. Essa massa deve ficar bem macia, quase mole. Sove a massa por alguns minutos, forme uma bola e deixe descansando para crescer. Quando a massa dobrar de volume, amasse-a massa novamente, e forme bolinhas de massa com as quais você vai encher uma forma de bolo. Coloque as bolinhas uma do lado da outra, e sobrepostas. Deixe descansando novamente, até crescer bastante. Asse em forno pré-aquecido a 180°C, por aproximadamente 45 minutos. Desenforme para deixar esfriar. 
Com tanto amor canalizado, o pão não tinha como não ficar ótimo!

12 de outubro de 2011

Voltei


Queridos... voltei mesmo. Pensei que logo depois do frenesi da mudança minha vida voltaria ao normal, mas a verdade é que agora meu tempo extra é bem mais curto. Me desdobro mais ainda pra dar conta de tudo sozinha em casa. E estou aproveitando o máximo que posso meus momentos com minhas filhas, sempre procuro fazer coisas diferentes com elas. Mas prometo dar continuidade às receitas, talvez não com a frequencia de antes, mas constantemente.
Lembram do cacho de banana? Consegui trazê-lo comigo, acreditem... eu sou um ser inferior, não consegui desapegar ;). Ele passou dois meses embaladinho em sacos plásticos no chão da minha cozinha, e continuava verdíssimo. Então, quando eu já tinha perdido a esperança de ver as bananas maduras, um belo dia (segunda feira passada) constatei que elas estavam todas maduras! Coisa mais linda, um monte de bananas magrinhas (pois não ficaram tanto tempo no pé pra ficarem bem gorduchas), mas deliciosas. Claro que a primeira coisa que fiz foi aquele bolo de banana imbatível. Só que no meio do preparado me dei conta que não tinha farinha de aveia, e só um tiquinho de farinha de rosca...
Então o jeito foi improvisar. Coloquei o que tinha de farinha de rosca (meia xícara), completei com aveia em flocos finos (mais meia xícara), e a farinha de aveia substituí por farinha de trigo integral. O resultado foi um bolo um pouco mais seco, mas tão bom quanto o original. E demorou mais um tempinho pra assar, uns 50 minutos.
Já já volto com mais receitas!