31 de outubro de 2010

Café da manhã de infância


Sei que não é unanimidade, mas eu adoro papinha de aveia. Minha mãe fazia quando eu era criança. Ela fazia com farinha de aveia e leite normal, já que na época não era alérgica, botava um pouquinho só de açúcar e ficava muito bom. Depois que eu comecei a fazer minhas próprias papinhas, eu troquei a farinha de aveia por aveia em flocos finos. Fica bem interessante, dá pra mastigar a papinha. ;)
Você pode estar na dúvida se vale a pena usar leite de soja pra fazer papinha de aveia, e eu vou lhe garantir: vale muito. Se você fizer com leite de soja que já é adoçado, não precisa nem acrescentar açúcar.
Apesar do calor que tem feito já nesses dias, hoje de manhã amanheceu chuviscando então tive vontade de fazer uma papinha. Resolvi fazer diferente e usei quinoa e amêndoas. Foi assim:

Papinha de aveia com quinoa e amêndoas

Ingredientes:

2 col. (sopa) de aveia em flocos finos
1 copo de leite de soja
1 col. (sobremesa) de farinha de aveia
1 col. (sobremesa) de quinoa em grãos
2 col. (sopa) de amêndoas sem casca fatiadas
1 col. (sopa) rasa de rapadura ralada (ou raspada)

Como fiz:

Coloque numa panelinha o leite, a aveia, a farinha de aveia e a quinoa. Leve ao fogo baixo, e mexendo de vez em quando espere ferver. Deixe ferver por aproximadamente 5 minutos, sem parar de mexer, ou até engrossar do seu jeito. Reserve.
Numa frigideira anti-aderente doure as amêndoas fatiadas (sem óleo nem água).
Despeje a papinha numa travessinha, disponha as amêndoas por cima, e por fim salpique com a rapadura ralada.




Perfeito pra começar o dia!

26 de outubro de 2010

Pavê de cupuaçu e chocolate

Alguns dos meus últimos post foram bem extensos, eu sei. Prometo que vou trabalhar meu poder de síntese daqui pra frente, mas não garanto muito progresso assim tão rápido.

Aqui em João Pessoa tem um restaurante/lojinha muito simpático que se chama "Cantinho do Pará". Como o nome sugere, dá pra comprar alguns produtos típicos do Pará, como polpa de frutas nativas da Amazônia. Cupuaçu é uma de minhas paixões. Eu já fui a Belém umas duas vezes em viagem a trabalho e antes de desenvolver minha alergia à proteína de leite eu tomei uns sorvetes numa sorveteria conhecidíssima que tem em cada esquina de Belém, a Kairó. Não dá pra descrever os sabores maravilhosos que provei nesse lugar, mas o sorvete de pavê de cupuaçú me marcou pra sempre! Recentemente, lembrei do sorvete quando comprei 1 quilo de polpa bem grossa de cupuaçu lá no "Cantinho do Pará". Se vocês chegarem a fazer essa receita, saibam que o sorvete é exatamente isso, só que tudo misturado e um pouco mais doce. É de comer de joelhos cantando "...isso e muito mais você só vai encontrar no Pará!". Quem acertar de quem é a música ganha uma muda de pimentão ;).


Pavê de cupuaçu e chocolate

Ingredientes:

200 g de chocolate meio amargo
200 g (uma caixinha) de creme de leite de soja
300 g de polpa de cupuaçu
1/2 xícara de água
1 lata de leite condensado de soja
1 pacotinho de gelatina sem sabor
1 pacote de biscoito champanhe


Como fiz:

Disponha os biscoitos champanhe no fundo de uma travessa (ou de vários ramequins). Reserve.
Dissolva a gelatina em 5 colheres de água fria. Esquente a gelatina hidratada em fogo baixo até ela amolecer completamente. Reserve.
Bata no liquidificador a polpa de cupuaçu, a água e o leite condensado. Acrescente a gelatina e bata bem.
Para montar o pavê, disponha o creme de cupuaçu sobre os biscoitos (não precisa molhar os biscoitos antes), e leve à geladeira até o creme endurecer um pouco.
Enquanto isso, derreta o chocolate meio amargo em banho maria. Quando o chocolate estiver completamente derretido, retire do fogo e misture o creme de leite até ficar bem homogêneo. Disponha o chocolate por cima do creme de cupuaçu e leve a sobremesa pronta à geladeira. Deixe gelar por algumas horas antes de servir. O ideal é comer só no dia seguinte, quando os biscoitos amolecerem um pouco.

Pra ficar mais paraense, é so salpicar flocos de tapioca por cima de tudo!

25 de outubro de 2010

O que fazer na cozinha com um marido chileno? Comida chilena, ora!

Outro dia meu marido me perguntou se eu poderia internacionalizar o blog. Fiquei na dúvida sobre o que ele queria dizer com isso, mas ele foi logo explicando: "dá pra colocar receitas internacionais?". Ah, entendi... Amor, contanto que não tenha leite, tá valendo! Mas que receitas? Uma receita chilena, claro! Ninguém deve saber mas meu marido é chileno. Já comi coisas ótimas na casa de minha sogra como empanadas e pastel de choclo, mas aqui em casa, apesar da afinidade com as panelas, nunca tinha arriscado fazer nada que viesse do lado de lá. Pra não ficar só no pitaco, ele me mandou umas receitas que achou na internet e uma me interessou particularmente, pela praticidade e facilidade de preparo. O nome é pantruca. A pronúncia valeria um post à parte mas apenas saiba que se pronuncia quase como se lê, só não é "pantruca", nem "pantchuca", nem "pantchruca", enfim, vai tentando (uma dica, o som do "tr" parece com o "tr" de "true" - em inglês). Eu ainda não consegui. Ainda bem que fazer é muito mais fácil do que falar!

Pantrucas são pedaços de massa de farinha de trigo que são cozinhados em caldo de carne ou frango. Na verdade o todo dá uma sopa deliciosa, mas pantrucas são só os pedacinhos de massa. Não preciso nem dizer que quanto mais gostoso for seu caldo, mais gostoso fica a sopa, portanto capriche no caldo.

Estava com a vontade de provar as tais pantrucas desde que li a receita, mas ontem foi o dia ideal pra fazê-las. Meu marido e eu aproveitamos o passeio das meninas com o avô no final da tarde pra colocarmos nossas 4 mãos à massa, literalmente! Para o caldo, lembra daquele cordeiro que fiz recentemente? Usei dois pedaços que sobraram e foram congelados com um monte de caldo do cozimento. Acrescentei três xícaras de água, uma cenoura, meu pimentão amarelo, meia lata de milho verde escorrido e um alho-poró fatiado. Deixei ferver bastante, até o caldo engrossar um pouco. Mas você não precisa fazer um caldo elaborado. Na verdade você pode usar caldo pronto, fazer um caldinho de carne ralinho mesmo, ou até um caldo de legumes. Pode usar um restinho de carne do almoço e botar pra cozinhar mais em água com alguns legumes e temperos. O importante é deixar o caldo ralo o suficiente para cozinhar as pantrucas depois! Para as pantrucas, veja como é fácil:

Pantrucas

Ingredientes:

1 xícara de farinha de trigo branca
duas pitadas de sal
3/4 de xícara de água

Como fiz:

Misture a farinha com o sal. Vá acrescentando a água aos poucos e formando uma massa homogênea até ela se desprender das mãos com facilidade. Faça uma bola com a massa e reserve.

Numa superfície lisa e enfarinhada estenda a massa com um rolo até obter uma massa com menos de 5mm de espessura.


Corte a massa em pedaços irregulares, ou rasgue pedaços de massa com as mãos. Reserve.


Quando o caldo estiver pronto, vá colocando os pedaços de massa dentro da panela delicadamente e mexa um pouco. Deixe cozinhar uns 5 minutinhos ou até a massa cozinhar.


Bom demais, pelos seguintes motivos: é gostoso mesmo, é barato, é fácil, é rápido, é saudável (só se usar caldo caseiro!), é divertido de fazer (uma hora você mexe a panela, outra hora você é quem fotografa...), é ecologicamente correto pois aproveita restos (desculpe a franqueza), etc.


Na hora de servir salpiquei com couve picadinha da colheita de ontem.

24 de outubro de 2010

Colheita colorida



Vocês lembram de minha rocinha? Os pimentões e os tomates começaram a amadurecer. Por enquanto, eles vem chegando aos pouquinhos. Hoje colhemos um pimentão amarelo, um tomate cereja e algumas folhas de couve. O pimentãozinho verde foi empolgação da agricultora mais nova...


Tudo bem não dá pra fazer uma salada, mas as crianças se divertiram muito na colheita! E eu adorei fazer fotos com modelos tão fotogênicos.

13 de outubro de 2010

Marshmallow, ou a melhor coisa que você pode usar no lugar do chantili

Final de semana passado fui almoçar na casa de uma tia que adora receber. Pode chegar lá qualquer dia na hora do almoço, que vai ter comida para um batalhão. Sábado e domingo, a mesa é cheia. De amigos, filhos, sobrinhos, enfim, quem quiser aparecer. Se for um dia de almoço em família (aí é quando todo mundo é formalmente convidado, e vai todo mundo mesmo) a conversa rola solta: mulheres na sala de jantar, homens no terraço. Do lado dos homens não sei quais são os assuntos, nunca tive tempo de ir conferir. Isso porque do lado das mulheres a conversa é imperdível. Minha família é cheia de mulheres, e todas sabem cozinhar. A gente sempre conversa de comida, de como fazer tal prato, que prato foi servido no aniversário de fulano, como estava a mesa de doces do aniversário da filha da vizinha, essas coisas, sempre dando muitas gargalhadas.

Nesse almoço do qual falei no início, minha tia fez uma sobremesa a base de leite condensado proibidíssima pra mim... Mas lembrou de mim de última hora e resolveu fazer um marshmallow (na verdade merengue italiano, aprendi no Blog da Rita) com calda de morango e pôs por cima de tudo: "Ma, coma o marshmallow, minha filha, isso você pode". Ok, ela deixou. Raspei um pouco da cobertura da sobremesa, coloquei na boca, e... quase tenho um troço. A única coisa que eu consegui falar foi: "noossa senhora, o que é isso?". "Gostou, querida?". Perguntei se ela estava brincando, nessa altura eu já estava toda arrepiada. Resumindo a estória: ela me contou como fazer o marshmallow daquele jeito que alguém que tem 30 ans de panela entende, e eu, que só tenho 5, não entendi nada. Ou pelo menos não fiquei nem um pouco segura para fazer sozinha.



Então, fui dar uma olhada pela internet e comecei pelo óbvio, fui no site Panelinha. De cara bati o olho nos últimos dois post do Blog da Rita e, surpresa, lá estava o marshmallow. Assim ficaria fácil. Peguei a base da receita e ao invés de usar a calda de açúcar usei calda de morango, como fez minha tia.

Não vou repetir a receita do blog, mas saibam que só usei clara e calda de morango. Pra fazer a calda, basta cozinhar uma bandejinha de morango (250g) com 1 xícara de açúcar e 1/2 xícara de água. Quando o morango estiver amolecido e o açúcar completamente dissolvido, retire os morangos e deixe a calda apurar em fogo bem baixinho. Quando reduzir até obter aproximadamente 1/2 xícara de calda, desligue o fogo. Bata as claras em neve e quando os picos estiverem firmes, vá acrescentando a calda ainda quente em fio, devagar, sem parar de bater. Bata por mais alguns minutos, até ficar bem firme.



Como o título do post já indica, pra quem não pode comer leite, o marshmallow é uma ótima opção para substituir chantili em coberturas de bolos, cupcakes, sobremesas, tortas, etc. E dá pra inventar muitas variações, basta respeitar o princípio claras em neve mais calda doce quente.

11 de outubro de 2010

Paciência que virou almoço


Algumas pessoas me perguntam como eu arrumo tempo para escrever no blog. Bem, vejam os dias e as horas das postagens (as meninas dormem às 8h00)... Mas não é só isso... Aqui em casa mora um anjo que adora brincar com crianças, sobretudo se forem as dele. Meu amor de marido me apoia em tudo, até nas minhas maluquices na cozinha. Se bem que às vezes ele cansa e convida todo mundo pra almoçar fora...
Bem, numa dessas ocasiões em que a paciência e a criatividade chegaram até a hora do almoço, consegui colocar em prática uma vontade antiga: preparar carne de cordeiro. Cordeiro combina com damasco, nenhuma novidade. Mas ao invés de cozinhar os damascos junto com a carne, fiz um creme pra servir junto. Com isso tudo, bastou um macarrãozinho simples para acompanhar.



Cordeiro com creme de damascos

Ingredientes do cordeiro:

800g de carré de cordeiro
1 colher de sopa rasa de manteiga
1 cebola picada
50g de bacon picado
2 dentes de alho picados
1 colher de sopa cheia de farinha de trigo
1/2 xícara de vinho tinto
1 xícara de caldo de legumes, ou frango
2 folhas de louro
1 talo de salsão
sal e pimenta do reino a gosto
óleo para fritar

Como fiz:

Enxugue os pedaços de cordeiro com papel toalha. Com um pincel culinário, unte os pedaços com manteiga. Reserve.
Refogue a cebola, o alho e o bacon com um pouquinho de óleo. Quando o bacon dourar e a cebola amolecer, retire tudo da panela e reserve. Frite o cordeiro na mesma panela, sem acrescentar óleo. Quando o cordeiro estiver dourado de todos os lados, junte o bacon e salpique a farinha por cima de tudo. Misture bem, até espalhar bem a farinha pelos pedaços de carne.
Junte o vinho e deixe reduzir um pouco. Acrescente o caldo, o louro, o salsão e deixe cozinhar até a carne ficar macia, com a panela bem tampada. Acrescente água ou mais caldo ao longo do cozimento, caso o caldo seque demais.
Quando a carne estiver cozida, corrija o sal e coloque pimenta a gosto. Eu usei caldo caseiro, que não leva sal. Mesmo assim, só salguei a carne no final.

Ingredientes do creme de damascos:

100g de damascos
o dobro do volume de água morna
1 col. (sopa) de farinha de trigo
meia cebola picada
1 col. (sopa) rasa de manteiga com sal

Como fiz:

Deixe os damascos de molho na água morna por pelo menos uma hora. Bata no liquidificador os damascos juntamente com a água do molho e acrescente mais água até obter 300ml de creme. Por fim, acrescente a farinha (bata tudo muito bem, até obter um creme homogêneo). Reserve.
Refogue a cebola na manteiga. Quando a cebola amolecer, acrescente o creme de damasco. Deixe ferver um pouco até engrossar.



Sirva o cordeiro com o creme e uma massa simples. Vale todos os minutos de paciência. ;)



10 de outubro de 2010

O improvável

Eu fiz um cheese cake.


Isso mesmo que você viu: aquela torta a base de queijo e geleia. Está pensando que eu enlouqueci de vez? Então deixe-me explicar. Essa torta foi todo um processo de desconstrução de meus paradigmas. Por muito tempo me lamentei porque nunca mais na vida voltaria a comer cheese cake. Essa sempre foi uma de minhas sobremesas favoritas, e depois que desenvolvi alergia à proteína do leite, me conformei em dizer adeus à sobremesa. Mas... no fundo, no fundo, sempre achei que teria um jeito não muito deturpado de fazer uma versão sem laticínio. Como poderia fazer cheese cake sem usar uma grama de laticínio?



Aproveitei a transgressão e mudei de receita de massa também. Aquela receita de massa que uso para fazer as quiches costumam ser A receita de massa de torta aqui em casa. Todas as vezes que tentei usar outra receita, a massa ficou dura demais, ou seca, ou simplesmente ruim, enfim, um fiasco generalizado. Pra não errar, resolvi usar aquela receita sempre, inclusive em tortas doces (é só acrescentar duas colheres de sopa de açúcar na farofa úmida). Mas dessa vez resolvi arriscar. Usei como ponto de partida uma receita de cheese cake do livro "O livro essencial da cozinha vegetariana" da editora Paisagem. Diga-se de passagem, esse livro é lindo, cheio de receitas originalíssimas.

Da receita original aproveitei quase à risca a massa. Achei a ideia de colocar aveia em flocos na massa simplesmente demais (a minha cara, não?). E o resultado final ficou muito bom mesmo. Em relação ao recheio, a receita original pede queijo cremoso, ricota, sour cream, eita! Então resolvi misturar queijo de iogurte e creme de leite de soja pra ver no que dava. O resultado, só comendo pra acreditar. Depois de assada, obtive uma massa aerada, macia, firme. Enfim, vejam a receita!




Cheese cake de soja

Ingredientes da massa:

125g de manteiga
100g de aveia em flocos finos
100g de biscoitos doces triturados (eu usei aqueles de coco, retangulares, que tem um coqueirinho no biscoito, sabem qual é?)

Como fiz a massa:

Derreta a manteiga numa panelinha. Misture a aveia, o biscoito triturado e a manteiga derretida até obter uma farofa úmida. Forre o fundo e as laterais de uma forma de 22 cm de diâmetro com a farofa, pressionando com os dedos. Reserve.




Ingredientes do recheio:

200g de queijo de iogurte de soja feito assim (essa quantidade é obtida a partir de 1 litro de iogurte)
1 caixinha de 200g de creme de leite de soja
4 col. (sopa) de açúcar
1 ovo
1 col. (sopa) de farinha de trigo

Como fiz o recheio:

Bata na batedeira o queijo e o creme de leite juntamente com o açúcar. Quando o açúcar tiver se dissolvido inteiramente e o creme estiver bem fofo, acrescente o ovo. Bata mais um pouco e, sem parar de bater, acrescente a farinha.

Para montar a torta:

Despeje o recheio por cima da massa da torta. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por meia hora. O cheiro da massa assando é indescritível... Desligue o forno e deixe a torta esfriar dentro do forno. Quando a torta estiver fria, coloque geleia do sabor de sua preferência por cima delicadamente, e leve à geladeira para gelar. Eu usei geleia de framboesa, clássica.



Moral da estória: nunca desista de lutar pelo que você quer muito!


3 de outubro de 2010

Molho de tomate


De vez em quando, os jornais divulgam resultados de pesquisas sobre a qualidade de certos grupos de alimentos. Alguém aí já leu sobre a qualidade dos molhos de tomate? É de arrepiar os cabelos. Marcas renomadas são as primeiras que aparecem nas listas negras: muito sal, pouco tomate, muito conservante, asa de barata, irc! Por causa disso, de uns tempos pra cá resolvi comprar passata de tomate no lugar dos molhos de latinha. As passatas são feitas com poucos ingredientes além de tomate. Geralmente são importadas e vem em garrafas de vidro. E quando tenho tempo, e consigo um bom estoque de tomates orgânicos (o que é raro aqui por essas bandas), eu mesma resolvo fazer molho de tomate caseiro.
Esse final de semana eu ainda estava com mais de um quilo de tomates maduros dentro da geladeira, que comprei há 15 dias daquele meu colega agricultor (aquele das bananas e da macaxeira). Esperei eles ficarem bem vermelhinhos e na hora certa botei na panela. Dessa vez, tudo que usei era orgânico. Pra fazer molho, não tem mistério. Basta tempo e carinho (mas veja bem, muito carinho e pouco tempo não resolvem...). Vamos lá.



Molho de tomate caseiro

Ingredientes:

1 quilo de tomates maduros
1 cenoura grande ralada
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
1/2 pimentão picado
1/2 pimenta de cheiro
Azeite
1 pitada de açúcar
Sal, pimenta, manjerona, páprica doce e picante a gosto

Como fiz:

Coloque uma panela grande com água no fogo. Quando a água ferver coloque os tomates limpos inteiros dentro da água. Espere um ou dois minutos e retire os tomates da água com uma escumadeira. Deixe os otmates esfriarem e retire a casca dos tomates com a ajuda de uma faquinha. Vá fazendo isso em cima de uma travessa, para recuperar o caldo que escorre dos tomates na hora de descascá-los. Corte os tomates descascados em pedaços grosseiros.
Numa panela, refogue a cebola, o pimentão, a cenoura e o alho. Quando tudo amolecer, acrescente os tomates picados e o caldo. Misture tudo muito bem e deixe refogar em fogo baixo por alguns minutos, em panela tampada.
Acrescente o açúcar, misture bem. Acrescente a majerona, a pimenta de cheiro e as pápricas, misture bem. Deixe refogar mais um tempinho, na panela bem tampada. Se o caldo secar demais, acrescente água quente aos poucos.
Quando o tomate estiver bem desmanchado, coloque sal e pimenta a gosto e desligue o fogo. Você também pode usar outros temperos, como orégano, manjericão, tomilho, cheiro verde... Use sua imaginação!



Para guardar o molho, escalde vidrinhos com tampa e deixe-os secar em cima de um pano de prato. Coloque o molho nos vidros secos e tampe bem. O molho pode ser congelado.



2 de outubro de 2010

Quiche de fraldas


Outro dia foi o chá de fraldas de minha prima. Todas as mulheres da família fizeram alguma coisa. Pra mim, evidentemente, sobrou fazer uma coisa bem francesa, uma quiche.
Fiz uma quiche com recheio de alho-poró e bacon. Só um pouquinho de bacon, sério! Para a massa e para a cobertura usei as mesmas receitas que a dessa quiche aqui. Pro recheio, vejam como fiz:



Quiche de alho-poró e bacon

Ingredientes:
2 alhos-porós
um pedacinho de bacon (30 gramas) picado
1 cebola pequena picada
azeite
sal e pimenta a gosto

Como fiz:
Corte o alho-poró em fatias finas e lave-as em água corrente. Refogue a cebola picada em azeite. Quando a cebola estiver molinha, jogue o bacon picado e deixe dourar. Por fim, acrescente o alho-poró e refogue até amolecer. Coloque sal e pimenta a gosto. Reserve.
Pra finalizar a quiche, faça como a receita de antes.

O detalhe é que tinha combinado que levaria uma quiche com creme de leite de vaca mesmo, mas resolvi boicotar o combinado de última hora e fiz com tudo de soja. Ninguém percebeu o detalhe e a quiche foi aprovadíssima por todos!

Detalhe na mesa de doces, feita pela irmã da grávida. O blog dela está aqui. O melhor é que Gigi faz quase tudo com leite de vaca ou de soja!