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20 de janeiro de 2013

Bolo de amêndoas e uvas


Como de costume, babei numa receita de um blog mais que querido, o Chucrute com Salsicha, e resolvi fazer um desafio comigo mesma. A receita é de um bolo que leva amêndoas na massa e uvas na cobertura. Parecia sensacional, mas tinha um probleminha... levava iogurte. Em geral, quando uma receita leva leite, eu nem penso antes de substituí-lo por leite de soja, de coco ou água mesmo, dependendo do caso. Mas quando leva iogurte... eu passo. Dessa vez foi diferente. Gostei tanto da cara do bolo que resolvi improvisar. 
A metodologia foi a seguinte (não, não pensem que sou tão metódica... isso é só pra vocês verem como fiquei motivada com a ideia, eheheh): pensar no que o iogurte tem, que o leite, por exemplo, não tem. Consistência? Cremosidade? Ok. Então, tentei duas coisas. Primeiro, misturei uma xícara de leite de soja (a mesma quantidade de iogurte que a receita original pede) com uma colher de sopa de maisena e duas colheres de chá de manteiga. Levei ao fogo até engrossar um pouco. Daí, percebi que a quantidade de leite reduziu (óbvio), a medida que foi engrossando, e nesse momento me dei conta que poderia ter simplesmente misturado leite com creme de leite de soja... No fim das contas, misturei meia xícara do leite engrossado e meia xícara de creme de leite. Na realidade, pra simplificar, você pode substituir uma xícara de iogurte por uma mistura de meia xícara de leite com meia xícara de creme de leite, ambas de soja. Ou então, se não tiver creme de leite de soja a mão, leve ao fogo uma xícara e meia de leite de soja, uma colher de sopa de maisena e duas colheres de chá de manteiga, até engrossar. Ufa!!! Não entendeu nada? Vou fazer um resumo:
1/2 xícara de creme de leite de soja + 1/2 xícara de leite de soja = 1 xícara de falso iogurte
OU
1 1/2 xícara de leite de soja +2 col. (chá) de manteiga + 1 col. (sopa) maisena, engrossados no fogo = 1 xícara de falso iogurte
Entendeu agora?

Concordo com a Fer, o bolo é delicioso, não é muito doce, e a mistura de uvas com amêndoas é finíssima. Acho que foi o bolo que durou menos tempo aqui em casa!


Bolo de amêndoas e uvas - customizado

Ingredientes:

1 xícara de falso iogurte (como indicado acima)
1/2 xícara de azeite de oliva
3 ovos (eu usei caipira)
Raspas da casca e suco de 1 limão (eu usei taiti)
1/2 xícara de açúcar
1 1/4 de xicara de farinha de trigo
3/4 de amêndoas moídas (eu usei uma mistura de amêndoas e castanhas do pará)
2 col. (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
2 xícaras de uvas sem sementes

Como fazer:

Corte as uvas ao meio e reserve. Misture os quatro primeiros ingredientes numa tigela grande, com um batedor de arame. Acrescente o açúcar, a farinha de trigo, a de amêndoas, o fermento e o sal, sem parar de bater, até obter uma mistura homogênea. Disponha a massa numa forma grande untada com azeite, de forma que não fique muito alta. A massa deve ficar com uns 3 cm de altura dentro da forma (pra conseguir isso, eu usei duas formas de tamanho médio). Disponha as uvas por cima da massa, delicadamente. Asse em forno pré-aquecido a 180 °C por 50 minutos ou até que um palito saia seco do centro do bolo.

29 de setembro de 2012

Quatro quartos de maçã


Esse mês, minha mãe está na cozinha! Estou passando tão bem, vocês nem imaginam o quanto... O problema é que ela faz coisas tão gostosas que ninguém lembra de tirar fotos pra colocar aqui no blog... Uma das primeiras coisas que ela fez foi esse bolinho de maçã, que não leva líquidos, portanto totalmente liberado para os alérgicos a leite. Aliás, segundo minha mãe nenhum bolo tipicamente francês leva líquidos, ou seja, muito fácil de resolver nosso problema em relação aos bolos em geral: vamos comer somente bolos franceses!
Esse bolo é um dos básicos da culinária caseira francesa. O nome não poderia ser mais auto-explicativo: a receita compreende a mesma quantidade de farinha, açúcar, manteiga e ovos, ou seja, cada quarto do peso da massa do bolo é composta por um ingrediente acima. Entendeu? ;) O resto, é firula: fermento, maçã, canela se quiser, água de flor de laranjeira, etc, etc...
Como a receita original traz os ingredientes em gramas (você já tinha entendido, não é?), fizemos as conversões para xícaras.

Bolo Quatre-quarts aux pommes

Ingredientes:

4 col. (sopa) de açúcar
Duas a três maças descascadas, sem caroços e cortadas em dez pedaços
2 ovos
3/4 xícara de açúcar
1 xícara de farinha
Meio tablete (100g) de manteiga
1 col. (sobremesa) de fermento em pó
1 pitada de canela em pó (opcional)

Como fazer:

Disponha as 4 colheres de açúcar numa forma de furo no meio. Coloque a forma em fogo baixo até caramelizar o açúcar. Coloque as fatias de maçã por cima do caramelo e reserve. Para a massa, misture o açúcar com a manteiga até obter um creme homogêneo. Acrescente os ovos, um por um, e depois a farinha previamente peneirada com o fermento. Se quiser, acrescente uma pitadinha de canela em pó na massa. Coloque a massa por cima das maçãs e asse em forno pré-aquecido a 180°C por aproximadamente 40 minutos. Desenforme ainda morno. Voilá!

5 de agosto de 2012

Tarte Tatin


Na minha opinião, essa é a mais francesa de todas as tortas que existem. Não lembro de minha mãe tê-la feito alguma vez, mas sempre tive vontade de tentar fazer, apesar do medo. Medo das frutas queimarem no fundo da forma, medo da massa quebrar ao desenformar, enfim, medo da catástrofe! ;)
Bem, criei coragem e tentei. Tenho alguns livros que trazem uma receita dessa torta. Toda elas são bem parecidas, mas calhou de eu fazer esta daqui, da revista Casa e Comida de junho/julho. E como ela está aqui, vocês já adivinharam que deu muito certo, não é?

Tarte Tatin

Ingredientes:

200g de farinha de trigo (aproximadamente duas xícaras rasas)
100g de manteiga gelada (meio pacote), cortada em pedaços
2 col. (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
3 col. (sopa) de água
6 maçãs verdes (você pode usar qualquer maçã, na verdade. Eu fiz com verdes)
Suco de 1 limão
1/2 xícara + 1 col. (sopa) de manteiga
1 1/2 xícaras de açúcar
3 col. (sopa) de Cointreau




Como fazer:

Misture a farinha com a manteiga gelada até formar uma farofa. Acrescente o açúcar, o sal e as colheres de sopa de água, uma a uma, até a massa ficar homogênea e lisa, mas não muito grudenta. Faça uma bola de massa, embale com filme plástico e coloque na geladeira por duas horas.
Enquanto isso, faça o recheio. Descasque, tire os caroços e corte em oito pedaços cada maçã. Derrame o suco do limão por cima, para que não escureça. Coloque o açúcar e a manteiga numa panela de fundo grosso, em fogo bem baixo. Quando tudo derreter, coloque os pedaços de maçã, o Cointreau, e mexa bem. Tampe a panela e deixe cozinhando por cinco minutos. Desligue o fogo e reserve, com a panela tampada. Minhas maçãs ficaram bem moreninhas, pois usei açúcar demerara. Se usar açúcar refinado ficarão mais claras.
Abra a massa com um rolo até que ela fique com aproximadamente 3 mm de espessura. Cubra uma forma redonda com um pouco da calda das maças, disponha os pedaços de maçã por cima e regue com o restante da calda. Cubra as maças com a massa, e corte os excessos com uma faquinha. Com um garfo ou colher force as bordas da massa para baixo. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por 30 a 40 minutos, ou até a massa dourar e inflar um pouquinho.
Deixe esfriar completamente antes de desenformar. Para tal, desgrude as beiradas da torta da forma com a ajuda de uma faquinha. Coloque um prato por cima da forma, segure bem e vire de uma vez. Tchanram!


7 de março de 2012

Bolo da minha tia


Um tempo atrás eu li num blog uma postagem que tentava polemizar sobre os direitos autorais das receitas. Achei o tema um pouco absurdo, mas depois de acompanhar vários blogs e sites sobre comida, e de aumentar minha fileira de livros de receitas da minha estante, percebo que há sim, uma certa relevância em considerar o autor da receita que se está fazendo, sobretudo se estamos lidando com ferramentas de propagação de informação como a internet. Algumas receitas que vejo, e como, por aí vem (nada mais nada menos) de livros consagradíssimos, como o tal "Dona Benta", do qual já comentei com vocês. Vou parecer propaganda retrô, mas alí está a fonte de todas as receitas que se comem em qualquer casa brasileira normal... Daí, você faz a receita, bota outro nome e diz que é receita sua. Legal?
O que tudo isso tem a ver com a receita de hoje? A receita de hoje eu comi na casa da minha tia (a mesma que me deu o livro acima...) mas não é dela. E quando comentei com ela que iria colocar a receita no blog, do jeitinho que ela me mandou (literalmente, fiz um copiar/colar!), ela foi logo dizendo que a receita não era dela, mas do aluno dela! Então, desculpe aluno, mas a minha receita eu vou chamar de Bolo de Berta.

Bolo de Berta

Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo (pode ser usado 1 de integral e 1 de refinada)
2 xícaras de açúcar mascavo
3 ovos
1 xícara quase cheia de  óleo de girasol
4 maçãs descascadas
1 colher de chá generosa de bicarbonato
1 colher de chá rasa de canela (pode  ser substituida por pimenta da Jamaica)
1 colher de sopa mais uma pitadinha de fermento em pó
1 colher de sopa de chocolate em pó (opcional - uso amargo)
Castanhas de caju e do Pará picadas grosseiramente (uso também macadâmia, passas e/ou ameixa seca – o que tenho em casa)

Como fazer:

Peneire e misture o açúcar e a farinha numa tigela, enquanto bate no liquidificador  os ovos,  3 maçãs cortadas e em seguida o oleo. (Uso nessa sequencia batendo primeiro os ovos e acrescentando as maças antes do oleo, pra não virar maionese). 
Depois, adicione o conteúdo do liquidificador na mistura de farinha e açúcar.
Depois de homogeneizados, coloque a canela e o bicarbonato, a maçã restante cortada em cubos ou em lascas, as castanhas e por último o fermento.


PS: Minha tia só não falou que era pra assar em forno pré-aquecido a 180°C por meia hora!

PS 2: Esse bolinho é uma ótima ideia de lanche pros seus filhos levarem pra escola. Minha filha mais velha quando viu os bolinhos falou: "mãe! Você fez bolinho de saia!".


29 de janeiro de 2012

Bolo de cenoura com calda de chocolate


Esse bolo me foi ensinado pela minha empregada de Brasília, um anjo que caiu na minha vida e que até hoje, mesmo longe, sempre liga pra mim nos dias dos aniversários das meninas  e meu. Claro que tentei convencê-la a me acompanhar a João Pessoa, mas tudo o que fiz (convite, sugestão, pedido carinhoso, chantagem, ameaça... eu sei... mas fui bem baixo, podem acreditar) foi em vão. Um tal de "marido" não se mudaria pra cá, então, ela não viria de jeito nenhum. Ai, esses tais maridos...
A verdade é que nunca gostei de bolo de cenoura. De todas as receitas que provava, sempre achava esse tipo de bolo esquisito, com uma consistência pegajosa... Quando ela me convenceu a tentar essa receita, hesitei, mas fui em frente. Foi uma grata surpresa!
Bem, achada a receita de bolo de cenoura, faltava a receita de calda de chocolate, o acompanhamento clássico do bolo. Foram várias tentativas, todas frustradas. Até que um dia desses procurei no "Dona Benta" (lembram, que ganhei da minha tia?) e encontrei uma receita simples, sem leite, e deliciosa!


Bolo de cenoura com calda de chocolate

Ingredientes do bolo:

4 ovos
1 1/2 xícara de açúcar
1 1/2 xícara de cenoura cortada em fatias
Um pouco menos de 1 xícara de óleo
2 xícaras de farinha de trigo
1 col. (sopa) de fermento em pó

Como fazer o bolo:

Bata os 4 primeiros ingredientes no liquidificador. Acrescente a farinha misturada com o fermento e misture tudo até formar uma massa homogênea. Coloque em uma forma de buraco no meio untada, e asse em forno pré-aquecido a 180 °C por no mínimo meia hora, até que um palito saia limpo quando espetado no bolo. Deixe o bolo esfriar en quanto faz a calda.


Ingredientes da calda:

250g de açúcar de confeiteiro
125g de chocolate em pó
6 a 7 col. (sopa) de água
1 col. (sopa) de manteiga em temperatura ambiente (eu usei ghee)

Como fazer a calda:

Misture todos os ingredientes com um batedor de arame, ou no liquidificador, até obter uma calda lisa e brilhante. Não precisa ir ao fogo. Quando o bolo esfriar, disponha a calda por cima, e coloque na geladeira para firmar a calda.

Ei!

23 de janeiro de 2012

Praia, chuva e goiabada


Fui passar o fim de semana na praia, na casa de uma amiga mineira que mora em João Pessoa há alguns anos. A casa dela é daquelas que quando se entra dá vontade de se esparramar no sofá. As bandejas tem paninhos de renda, a louça fica numa cristaleira antiga. Tem sempre um chazinho pronto, ou por fazer... Enfim, uma típica casa mineira, sendo na praia. Tinha levado os ingredientes pra fazer uma torta de goiabada que vi no livro "Dona Benta", joia da culinária brasileira que ganhei de presente de Natal de uma tia querida. Falando nisso, todo dia dou uma folheadinha nesse livro... Comecei a identificar as receitas que se ensinam entre mulheres de diferentes gerações, as receitas que minha vó fazia nos almoços do dia a dia, enfim, receitas que passam de boca em boca aqui no Brasil, sem saber de onde vem e quem inventou... Mas, bom, isso é outra estória.
Se eu sou viciada em panelas e assadeiras a ponto de levar ingredientes pra cozinhar mesmo durante um final de semana em que não vou ficar na minha casa? NÃO! Imagine! Acho que foi pela chuva anunciada, e por ter adivinhado que passaríamos o domingo dentro de casa, olhando o céu... Que bom então que era numa casa de alma mineira, daquelas em que dá vontade de passar o dia esparramado no sofá... ops... acho que já falei algo parecido antes...
 


Torta de goiabada

Ingredientes da massa:

1 xícara de maisena
2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
2/3 de xícara de óleo
1/2 col. (chá) de bicarbonato de sódio
1 col. (chá) de fermento em pó
1 e 1/2 xícara de açúcar
suco e raspas de meio limão
1 col. (chá) de canela em pó
2 ovos inteiros

Ingredientes do recheio:
1/2 quilo de goiabada 
Suco de duas laranjas
Como fazer:

Misture os ingredientes secos numa travessa. Acrescente o óleo, os ovos, as raspas e o suco do limão e misture tudo com um garfo ou com as mãos, até formar uma farofa úmida. Reserve.
Corte a goiabada em pedaços pequenos e coloque numa panelinha com um pouco de água para não grudar no fundo. Esquente um pouco até a goiabada amolecer. Bata no liquidificador a goiabada amolecida com o suco das laranjas, até obter um creme homogêneo.
Para montar a torta, unte uma forma de fundo removível com óleo, disponha a metade da massa. Por cima, coloque o creme de goiabada e cubra com a outra metade da massa. Asse em forno pré-aquecido a 180°C, por 40 minutos, ou até dourar. Sirva morno ou frio. Com café, num dia de chuva, fica simplesmente perfeito!


22 de outubro de 2011

Pão do amor


Conheci uma pessoa engraçadíssima esses dias. No meio de uma conversa regada a muitas gargalhadas, ele me perguntou qual era minha especialidade na cozinha. Um minuto de reflexão... Acho que não tenho especialidade... Ainda sou  muito nova nas panelas para eleger uma especialidade da casa, eu acho. Ou talvez meu espírito curioso prefere sempre inventar e experimentar coisas diferentes, ao invés de repetir o que é conhecido. No final das contas, dei uma meia resposta contando que, especialidade ou não, o que mais gostava de fazer era pão. Qualquer pão. Juntar, misturar, sovar, esperar crescer, amassar de novo, esperar crescer de novo, por no forno, esperar assar, tirar do forno... parece uma gravidez terminada por um parto tranquilo.

Hoje a noite fiz duas receitas de uma vez, para aproveitar o empenho e o forno ligado. Uma doce e uma salgada. Vou contar do pão doce. Ele foi sovado a seis mãos (as minhas e as das meninas) e enquanto sovávamos, eu sugeri que cada uma de nós dedicasse aquele pãozinho a alguém especial: a mais velha dedicou o pão ao pai, a mais nova lembrou da vovó "Suviani", e eu dediquei o pão ao meu irmão querido, que vejo tão menos do que gostaria e que agora é Capitão (morro de orgulho, sou irmã coruja). Eu já disse aqui em alto e bom som que te amo, pois em alto e bom som eu repito: EU TE AMO.


Pao doce de mel e canela

Ingredientes:

2 xícaras de farinha de trigo integral
2 xícaras de farinha de trigo branca
1 pacotinho de fermento biológico seco
1 colher (sobremesa) de sal
4 colheres (sopa) de açúcar demerara
2 colheres (sopa)de mel
1 colher (sobremesa) de canela em pó
4 colheres (sopa) de óleo
1 1/2 xícara de água morna
Farinha de trigo branca para sovar a massa

Como fazer:

Misture um pouquinho da farinha branca, do açúcar e da água morna numa tigelinha. Acrescente o fermento e espere a mistura começar a borbulhar. Esse é o sinal de que o fermento está "vivo". Misture os ingredientes secos numa tigela. Adicione o óleo, o mel e misture bem. Acrescente o fermento diluído e o restante da água aos poucos. Coloque a massa numa superfície plana, enfarinhada e vá sovando a massa, acrescentando mais farinha branca, até a massa deixar de colar nas mãos. Essa massa deve ficar bem macia, quase mole. Sove a massa por alguns minutos, forme uma bola e deixe descansando para crescer. Quando a massa dobrar de volume, amasse-a massa novamente, e forme bolinhas de massa com as quais você vai encher uma forma de bolo. Coloque as bolinhas uma do lado da outra, e sobrepostas. Deixe descansando novamente, até crescer bastante. Asse em forno pré-aquecido a 180°C, por aproximadamente 45 minutos. Desenforme para deixar esfriar. 
Com tanto amor canalizado, o pão não tinha como não ficar ótimo!

12 de outubro de 2011

Voltei


Queridos... voltei mesmo. Pensei que logo depois do frenesi da mudança minha vida voltaria ao normal, mas a verdade é que agora meu tempo extra é bem mais curto. Me desdobro mais ainda pra dar conta de tudo sozinha em casa. E estou aproveitando o máximo que posso meus momentos com minhas filhas, sempre procuro fazer coisas diferentes com elas. Mas prometo dar continuidade às receitas, talvez não com a frequencia de antes, mas constantemente.
Lembram do cacho de banana? Consegui trazê-lo comigo, acreditem... eu sou um ser inferior, não consegui desapegar ;). Ele passou dois meses embaladinho em sacos plásticos no chão da minha cozinha, e continuava verdíssimo. Então, quando eu já tinha perdido a esperança de ver as bananas maduras, um belo dia (segunda feira passada) constatei que elas estavam todas maduras! Coisa mais linda, um monte de bananas magrinhas (pois não ficaram tanto tempo no pé pra ficarem bem gorduchas), mas deliciosas. Claro que a primeira coisa que fiz foi aquele bolo de banana imbatível. Só que no meio do preparado me dei conta que não tinha farinha de aveia, e só um tiquinho de farinha de rosca...
Então o jeito foi improvisar. Coloquei o que tinha de farinha de rosca (meia xícara), completei com aveia em flocos finos (mais meia xícara), e a farinha de aveia substituí por farinha de trigo integral. O resultado foi um bolo um pouco mais seco, mas tão bom quanto o original. E demorou mais um tempinho pra assar, uns 50 minutos.
Já já volto com mais receitas!

1 de agosto de 2011

Ricota de leite de cabra


Andei sumida, eu sei... Dessa vez viajei e não falei nada pra ninguém, mas é que foi uma viagem combinada, marcada e comprada de ultíssima hora. Fui passar uma semana de férias em Florianópolis, sozinha. Como assim? Fiquei na casa de uma amiga, que me disse que só uma aquariana teria coragem de passar férias sozinha, sem os filhos, sem ninguém. Será? Pena para as mães de outros signos, então!
Mas de qualquer forma, como disse, fiquei na casa de uma amiga, então não posso dizer que fiquei completamente sozinha, certo?
O que fiz em uma semana? Tomei café do Kênia, comi pão e cookies caseiros, andei por dunas e morros, comi tainha e barrigudo, conheci uma padaria que tem uma mesa só, comunitária, gravei milhares de músicas da Madonna (minha amiga tem TODOS os CDs dela), comprei açúcar baunilhado, pasta de curry e aveia em grãos, conversei na frente da lareira, tirei foto de dois gatos lindos, e descobri que a ilha é isso tudo que todos falam: é liiiiiiinda, e as pessoas são educadas e simpáticas (e lindas!). E saí de lá querendo me mudar pra lá, como todo mundo! Ok, me mudar eu não garanto, mas voltar, vou voltar com certeza. O tempo nem sempre ficou bom para fotos mas está tudo gravado na minha memória...

De volta à vida real (renovada, energizada e com o tanque da paciência cheinho), resolvi por em prática uma tentativa de fazer queijo de cabra caseiro. Não vá pensando que consegui fazer aquele queijo durinho, mas uma bela ricota sim. Deu super certo, e foi bem fácil de fazer.

Ricota de leite de cabra
Ingredientes:
1 litro de leite de cabra (use o leite que é vendido em garrafas de tetrapack)
50 ml de vinagre (de maçã ou de vinho branco)
Sal
Como fazer:
Coloque o leite para ferver. Após a fervura, desligue o fogo e aguarde alguns minutos. Despeje o vinagre no leite, mexa um pouco e deixe o leite talhar por mais ou menos meia hora, sem mexer. Disponha uma peneira por cima de um recipiente relativamente fundo, como uma saladeira, e por cima da peneira disponha um paninho de algodão limpo (pode ser um simples pano de prato). Vá retirando o leite talhado com uma grande escumadeira e coloque por cima da peneira. Descarte o soro do leite que sobrar na panela. Deixe o queijo escorrer um pouco, até esfriar completamente. Tire o queijo da peneira e coloque-o num recipiente. Salgue a gosto, tampe bem o recipiente e conserve em geladeira. Você pode temperar com algumas ervas secas.
Se posso comer queijo de cabra com minha alergia a leite? Até posso, com bastante moderação. Experimente!

13 de julho de 2011

Pão integral fácil, para Márcia



Márcia é uma leitora assídua do blog. Mas ela sempre me diz que minhas receitas não são simples... Essa receita de pão é pra você Márcia, e se você não achá-la simples, eu não sei mais o que fazer pra te convencer de que minha comida é simples!

Pão integral fácil

Ingredientes:

3 xícaras de farinha de trigo integral
2 xícaras de farinha de trigo
1 1/2 xícaras de água morna
1/2 xícara de óleo ou azeite
1 col. (sobremesa) de sal
1 pacotinho de fermento para pão
1 col. (café) de farinha e outra de açúcar



Como fazer:

Teste o fermento: misture as colheres de café de açúcar e de farinha em meia xícara de água morna (esse é o "mingau" do fermento). Dissolva o  fermento nesse preparado e espere espumar. Enquanto isso, misture as farinhas e o sal e reserve. Acrescente o óleo, o "mingau" de fermento e vá acrescentando o restante da água aos poucos, até formar uma massa homogênea. Sove a massa por alguns minutos, até obter uma bola de massa bem lisa e elástica. Coloque a massa numa travessa grande, coberta com um pano de prato, e deixe crescer até dobrar de volume. Retire a massa da travessa, sovre mais um pouco e divida a massa em duas partes. Coloque cada parte numa forma de pão, cubra com um pano de prato e deixe crescer até dobrar de volume novamente.
Ligue o forno em temperatura bem alta. Deixe o forno esquentar por no mínimo 10 minutos. Abaixe a temperatura do forno até 200°C e coloque os pães para assar por aproximadamente meia hora, ou até o pão dourar.

2 de julho de 2011

Biscoitos de mãe

Lembra daquele post sobre creme de chocolate em que comentei a variedade limitada de biscoitos industrializados que existiam no mercado quando eu, e grande parte de vocês, éramos crianças? Eu comentei rapidinho que minha mãe fazia biscoitos? Pois é, eram dois: um de aveia, e um salgado, de queijo. O biscoito de queijo era muito elegante. Minha mãe espalhava a massa com um rolo até ela ficar bem fina, depois salpicava com queijo ralado, enrolava a massa como um mini rocambole e por fim cortava fatias dos "rocamboles". Botava pra assar em forno bem quente, e pronto. Era uma receita rara, dava trabalho pra fazer eu imagino... com duas crianças pra olhar, uma casa pra cuidar, não devia ser fácil arrumar tempo pra fazer os tais biscoitos... Mas minha mãe tinha certos rituais culinários que tinham que ser cumpridos...
Hoje vou contar o que aconteceu com o biscoito de queijo...
Primeiro, tiramos o queijo. Segundo, colocamos um pouco de farinha integral na massa. Terceiro, no lugar do queijo, colocamos cristais de sal misturadinho com ervas finas. Porque estou usando a primeira pessoa do plural ao invés da primeira pessoa do singular? Porque as mudanças foram feitas a 8 mãos: as minhas, as das minhas duas meninas e as da minha mãe, que veio passar uns dias conosco. Claro que a receita pra inaugurar a mamie tinha que ser de biscoitos, não é?

Biscoitos integrais de ervas finas

Ingredientes:

1 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de farinha de trigo integral
90 g de manteiga
2 gemas
4 col. (sopa) de água
1 col. (sobremesa) cheia de cristais de sal (pode ser sal fino de mesa, na medida de uma colher rasa)
3 col. (sobremesa) cheias de ervas finas ou qualuqer tempero verde seco (alecrim, tomilho, oréganos, herbes de provence, etc)


Como fazer:

Misture as farinhas. Corte a manteiga em pedaços e incorpore-a na farinha com as mãos, até formar uma farofa úmida. Adicione uma gema e misture bem. Por fim, acrescente a água e forme uma bola de massa. Se a massa ficar ainda quebradiça acrescente mais um pouquinho de água (vá acrescentando às colheradas, aos poucos, apenas até você conseguir formar uma bola de massa que não se quebra facilmente). Envolva a massa num filme plástico e coloque na geladeira pra gelar, por pelo menos uma hora.
Misture o sal com as ervas e reserve.
Abra a massa com um rolo numa superfície enfarinhada até chegar a uns 2 milímetros de espessura. Tente fazer um retângulo com a massa, assim, na hora de enrolar a massa, os rolinhos ficarão mais uniformes. Cubra a massa com um pouco da outra gema (com os dedos ou com um pincel culinário) e salpique por cima a mistura de sal e ervas, de forma a cobrir toda a superfície da massa.
Agora vem a parte boa... Vá enrolando a massa com cuidado, por cima dela mesma. Quando você obtiver um rocambole de uns 3 centímetros de diâmetro, corte a massa. Enrole o rocambole em filme plástico e coloque-o na geladeira. Faça o mesmo com o resto da massa, até acabar. Deixe os rocamboles na geladeira até ficarem bem firmes.
Quando estiverem bem durinhos, retire os rocamboles de massa da geladeira. Pré-aqueça o forno a 250°C, por uns dez minutos (enquanto corta os biscoitos). Corte os rocamboles em fatias de no máximo meio centímetro e disponha numa assadeira untada. Asse por uns 15 minutos ou até começar a dourar. Retire do forno assim que estiverem prontos, vire-os (essa etapa é importante pois os biscoitos continuam assando, mesmo depois que retiramos a assadeira do forno) e deixe esfriar na própria forma.
Quando os biscoitos esfriarem (se sobrar algum daqui pra lá), guarde em vidro bem fechado, para manterem a crocância.


Obs.: o recheio pode variar: gersal, curry, canela com açúcar, chocolate em pó, etc, etc...

14 de maio de 2011

Bolo de maçã e limão siciliano


Ninguém sabe, mas eu tenho uma paixão velada por limão siciliano. Bem, agora alguém sabe... Nunca falei porque parece afetado, né? Paixão por limão siciliano... não pode ser por limão, ponto? Não, é por limão siciliano! Não queiram explicar as coisas do coração... Então, pra quebrar a greve de fome do meu querido blógui, resolvi fazer um bolo que leva raspinhas de limão siciliano e glacê de limão siciliano. Uma parte dessa receita eu peguei na internet há uns meses atrás, mas agora me é impossível lembrar a fonte. Na verdade, a receita original leva "limão ralado", coisa que não sei bem o que significa, então resolvi dar os meus toques, como acrescentar leite (de soja) na massa e colocar um glacê de limão por cima do bolo, antes de servir.


Bolo de maçã e limão siciliano

Ingredientes:

200g de manteiga
1 xícara de açúcar
3 ovos
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de maisena
1/2 xícara de leite de soja
1 col. (sobremesa) de fermento químico
1 maçã ralada
raspas da casca de um limão siciliano

Como fiz:

Peneire e junte a farinha, a maisena e o fermento. Reserve. Bata a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar até formar um creme homogêneo. Acrescente os ovos, um por um, sem parar de bater. Adicione os ingredientes secos alternadamente com o leite, ainda sem parar de bater. Quando tudo estiver bem misturado e homogêneo, acrescente a maçã e as raspas de limão, misturando com um colher. Coloque a massa numa forma untada, e asse em forno pré-aquecido a 180°C, por 40 minutos.

Para fazer o glacê, basta misturar 1/4 de xícara de suco de limão siciliano (o mesmo do qual você tirou as raspinhas da casca) e 2/4 de açúcar com um batedor de arame. Quando o bolo estiver frio, derrame o glacê por cima do bolo e espere secar um pouquinho antes de servir.



O resultado? Bem... eu sou suspeita para falar, mas... ficou irresistível!

26 de março de 2011

Experiências culinárias precoces: bolinho italiano de chocolate


Algumas pessoas repararam que dentre as fotos do post passado tivemos a de uma fornada de bolinhos. Naquele domingo, fiquei com as meninas sozinha e tive que rebolar para entretê-las o dia todo! Claro que colocar as meninas para me ajudar na cozinha foi uma ideia maluca, mas dei muitas risadas - e fizemos muita sujeira!



Elas adoraram botar a mão na massa (não tão "na massa" assim...) e mais ainda comer os bolinhos que me ajudaram a fazer. Além disso, só com os bolinhos consegui deixá-las entretidas a manhã inteira, e ainda consegui fazer o que gosto!
A receita foi escolhida por elas também. Está no livro "Larousse da Cozinha Italiana", e se chama Dolce al cioccolato, ou, em bom português, Torta de chocolate. Na receita original, o bolo leva cobertura de ganache, mas fiz sem a cobertura e ficou delicioso mesmo assim! Na minha humilde opinião, o melhor bolo de chocolate que já fiz! Eis a receita:


Bolo italiano de chocolate

Ingredientes:

100g de chocolate meio amargo
100g de manteiga
3 ovos
150g de açúcar
50g de farinha
1 col. (chá) de fermento em pó

Como fazer:

Coloque o chocolate para derreter em banho maria com a manteiga. Enquanto o chocolate derrete, bata os ovos com o açúcar até espumar. Adicione a farinha e o fermento, e depois o chocolate derretido (já morno).
Espalhe a massa em uma forma redonda untada ou em pequenas formas de bolinho e coloque para assar em forno pré-aquecido a 180 °C por 25 minutos. Certifique-se que a massa está cozida fazendo o teste do palito. Sirva morno ou frio.



12 de março de 2011

Sorvete de limão


Ando pensando muito em sorvetes, não é mesmo? É o calor, é o calor...* Esses dias caí numa receita linda de sorvete de limão nesse blog que me deu realmente vontade de experimentar. Como você pode conferir na página do blog, a receita leva leite e creme de leite. Foi só substituir os referidos laticínios pelos similares de soja, e fazer o resto à risca, ou quase: tirei as raspinhas dos limões com ralador, e só depois botei tudo no liquidificador. E como não tenho sorveteira, coloquei pra gelar por três horas, mexendo o sorvete de meia em meia hora durante o processo de congelamento. Não é um sorvete para crianças, vou ser sincera. É bem ácido para os pequenos.




O sorvete fica bem azedinho, com aquelas raspinhas no meio. Se demorar mais de três horas para consumir, antes de servir, só pra ficar mais cremoso, espere amolecer um pouco e bata no liquidificador novamente.

* A prova do calor que tem feito são essas fotos, com o sorvete já meio derretido antes mesmo de eu começar a comer...

10 de março de 2011

Torta de maçãs para um pique-nique


Sábado seria dia de pique-nique. Resolvemos isso de manhã, e para a ocasião preparei uma torta de maças. A minha mãe costumava fazer uma torta de maças para os momentos especiais que realmente só ela sabe fazer. Nunca vi a receita dela em lugar nenhum, nem ninguém que faça igual. Só leva maçãs e é coberta com uma geleia feita com a casca das maçãs usadas na torta. Eu costumo fazer essa receita, mas por motivos que só os espíritos que habitam cada cozinha sabem, as minhas tortas nunca ficam iguais as dela... O fato é que o cheiro de maçãs cozidas me trazem muitas recordações boas de infancia e quando quero realmente comer algo reconfortante faço uma torta de maçãs. Para a torta do pique-nique, decidi fazer diferente. Fiz uma compota de maçãs na véspera e de última hora resolvi usar a compota na torta. E disso partiu outra decisão: fazer uma torta fechada, com recheio de compota e crème patissière, aquele mesmo creme que eu usei nas tortinhas de pêssego.

As meninas ficaram ansiosas o dia inteiro e chegado o momento, fiz café, arrumei as comidinhas (frutas, bsicoitos, torta), os pratinhos, a toalha... E paramos tudo diante da seguinte pergunta: "em que lugar faremos nosso pique-nique?". A praça perto de casa tem acesso livre para todos os cachorros da vizinhança, o que nos impede de simpelsmente andarmos despreocupados em cima dela, quanto mais estendermos uma toalha lá e sentarmos pra comer... Fora ela, pensamos em algumas outras praças que conhecemos, mas nos deparamos com o mesmo problema. Não existem praças em que o acesso aos animais de estimação seja restrito. A praia foi um lugar pensado também, mas sentar pra comer na areia é um pouco incompatível com torta, pratinho, cafezinho... no final tudo seria areia. (Pensamos em fazer um dia um pique-nique na praia, mas aí teremos sanduiches e bebidas em garrafinhas individuais).
E agora?
Eu: - Meninas, hora do pique-nique!! (confiante, como se nenhuma dúvida tivesse um dia passado pela minha cabeça)
Meninas: -ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!!!!!!!! (alegria pura, correria para um lado e para o outro)
Marido: -Onde vai ser o pique-nique, então? (cara de quem está em apuros)
Eu: - Aqui mesmo, no terraço! (cara de sonsa)
Meninas: - Anh?Ahhhhhh..... Assim não é pique-nique! (cara de decepção total)
Marido: - Que invenção é essa? (sorriso amarelo)
Eu: - Ué, se a gente não pode ir à praça, a praça vem até a gente! (cara de quem não acredita muito no que diz)
Meninas: - Então tá... (cara de quem não tem opção porque quem manda sou eu mesmo...)

Então, botei todo mundo para ajudar na arrumação do terraço: estendi a esteira, coloque a toalha branca por cima, a mais nova trouxe as almofadonas, a mais velha trouxe os copos e pratos, e depois de tudo posto, sentamos juntos, e comemos. Um acontecimento! Foi nosso primeiro pique-nique, e certamente não o último!




Torta de maçã

Ingredientes:

Para a massa
3 xícaras de farinha de trigo
180g de manteiga gelada
1/2 xícara de açucar
duas gemas
4 col. (sopa) de água

Para a crème patissière
2 xícaras de leite de soja
3 gemas
100g de açúcar
3 col. (sobremesa) de maizena

Para a compota de maçãs
10 maças
suco de limão qb

Como fazer:

Prepare a massa: misture a farinha e o açúcar. Incorpore a manteiga gelada cortada em pedaços na farinha, até formar uma farofa úmida. Acrescente as gemas, misture bem e por último adicione a água. Quando a massa estiver "dando liga", faça uma bola de massa e coloque na geladeira por aproximadamente uma hora, ou até ela ficar bem dura.
Enquanto a massa resfria, faça a compota de maçãs e a crème patissière. Para a compota de maçãs, descasque as maçãs e corte-as em pedaços médios. Vá acrescentando suco de limão às maçãs cortadas, para que elas não escureçam. Coloque os pedaços de maçã numa panela de fundo grosso e leve ao fogo bem baixo. Deixe que elas cozinhem lentamente por aproximadamente 25 minutos, mexendo de vez em quando. Elas devem se trnasformar numa compota heterogênea. Reserve.
Para a crème patissière, misture o leite com a metade do açúcar e leve ao fogo. Enquanto o leite esquenta, bata as gemas com o restante do açúcar com um batedor de arame até obter um creme esbranquiçado. Quando o leite ferver, desligue o fogo. Depois que amornar um pouco, misture a maizena no leite com um batedor de arame. Por fim, derrame o leite nas gemas batidas, mexendo bem e leve ao fogo novamente apenas para engrossar um pouco o creme. Reserve.
Retire a massa da geladeira e separe-a em duas partes, uma um pouco maior que a outra. Coloque o pedaço menor na geladeira novamente. Espalhe o pedaço maior de massa numa travessa redonda, forrando bem o fundo e as laterais. Faça alguns furos no fundo da massa com um garfo. Disponha a crème patissière no fundo da massa e por cima a compota de maças. Você pode salpicar a compota de canela em pó, se quiser.
Retire o pedaço restante de massa da geladeira e com um rolo espalhe a massa em cima de uma superfície lisa até obter um círculo com diâmetro ligeiramente maior que a forma usada para fazer a torta. Se a massa ficar muito quebradiça, coloque farinha à medida que for formando o círculo com o rolo. Com cuidado, disponha a "tampa" de massa por cima da compota e aperte as bordas da "tampa" nas laterais da forma já cobertas de massa.
Coloque para assar em forno pré-aquecido a 180°C por 40 minutos, ou até dourar.